27 dezembro 2011

A TRANSIÇÃO PLANETÁRIA



Estamos ultrapassando um ciclo evolutivo, e temos que estar preparados para o Novo Mundo que está para surgir, exatamente como a crisálida está para a lagarta e para a borboleta: mais do que um envelope protetor, a crisálida representa um estado eminentemente transitório entre duas etapas do devenir, a duração de uma maturação. Implica a renúncia a um certo passado e a aceitação de um novo estado, condição de realização. Frágil e misteriosa, como uma juventude cheia de promessas, a crisálida inspira respeito, cuidados e proteção. Ela é o futuro imprevisível que se forma.

Não, o mundo não vai acabar em 21 de Dezembro de 2012! A atual Transição planetária ocorre num processo que engloba aproximadamente de 1980 a 2020, quando o planeta Terra e sua humanidade estão sujeitos a grandes transformações. Estas transformações encontram-se em seu auge. 21 de Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo Calendário Maia e esta apenas marcará a transição deste cilco para um novo: o fim da ênfase materialista da civilização ocidental.

Mais antiga das civilizações pré-colombianas, os Maias floresceram entre os séculos II e IX da nossa Era, ocupando as planícies da Penísula de Yucatán, onde hoje fica o México, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras, Belize e regiões limítrofes. Eles constituíam povos que falavam línguas aparentadas e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Enquanto a Europa mergulhava na Idade das Trevas, os habitantes da América Central estudavam astronomia, tinham dois calendários - um solar de 365 dias, o Haab, e um sagrado de 260 dias, o Tzolkin - e um sofisticado sistema de escrita por hieróglifos. Por volta do ano 900, o antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população, e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem até hoje.

O que você acharia se alguém lhe dissesse que Deus está no centro da galáxia, de onde emite ordens que nos são transmitidas através dos raios solares? Essa era a idéia que os maias faziam de Deus, a quem chamavam de Hunabku - e diziam ser a energia radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, Hunabku se comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que chega até ele de outros sistemas estelares através da energia radiante. A data do próximo Solstício de Verão Austral é tão importante para os maias porque nela haverá a perfeita conjução do nosso Sol com este centro da galaxia, do ponto de vista terrestre.

Esse povo da América Central acreditava em ciclos recorrentes de criação e destruição e pensavam em termos de eras que duravam cerca de 1.040 anos. Para eles, nós estamos vivendo na quarta era do sol - sendo que, antes da criação do homem moderno, existiram três eras anteriores. Segundo a cronologia Maia, a era atual começou em 10 de agosto de 3113 a.C. (data que marca o Nascimento de Vênus), e deve terminar em 22 de dezembro de 2012, quando esta estrela "morrerá" simbolicamente, ou melhor, desaparecerá por trás do horizonte ocidental, no mesmo instante em que as Plêiades nascerão a leste. Mas "o tempo dos Maias não era imediatista. As transformações não vão acontecer de uma hora para outra. Elas já vêm acontecendo desde 1988", diz Beuttenmüller, especialista em profecias maias.

Assim, 2012, ano que assinala para a humanidade o início de um período de regeneração, com o surgimento de tecnologias não-materialistas e ecologicamente harmônicas. O problema do mundo não é de falta de recursos financeiros ou de recursos naturais, e sim a má distribuição. Essas diferenças sociais brutais têm apenas uma única causa que as gerou e que as sustenta: o ego! Somente com os recursos gastos no mundo anualmente com armamentos, daria para todos os cidadãos do planeta possuir casas, alimentos, educação e assistência médica. É dessa forma que o homem conduz seu mundo e é esta forma de conduzi-lo que gera violência, alienação, desequilíbrio ecológico, pobreza, doença e sofrimento. Tudo absolutamente evitável!

Hoje em dia, a grande doença do consumo e da tecnologia envenenaram o mundo e as pessoas: a Babilônia descrita no Apocalipse. Mais do que nunca o homem está isolado dentro de um corpo e se sente apenas um ego. Deixa-se guiar pela Ciência: não há vida após a morte e acredita que só esta vida e esta experiência é a realidade total, fazendo tudo apenas para seu ego. Vive para engrandecer este ego. Somos um conjunto de egos lutando e pisando uns nos outros, competindo para sermos os melhores, os maiores e fazermos sucesso.

O mundo vai mudar. De um jeito ou de outro, mas irá mudar... Todos sonham com um mundo melhor, com um mundo de paz, fartura e felicidade para todos. Mas é fundamental saber que este novo mundo começa a ser construído pelo ponto básico: você! E a melhor maneira de transformar-se a si mesmo e, em consequência, o mundo, é abrir mão do ego: romper a sua casca, dirigir sua vida para o despertar de sua consciência interior. Desapego é o lema! O apego é uma das maiores ilusões da vida terrena e é uma das fontes de maior sofrimento. Quanta dor, quantas lágrimas por nada! Libertemo-nos! Sejamos livres no Desapego! Exercitemos o desapego das coisas materiais, das ilusões emocionais, dos rancores, das mágoas, de tudo aquilo que nos aprisiona.

O Apocalipse começa e termina dentro de cada um: assim como vêm o dia e a noite. A transformação deverá ocorrer em todos os sentidos mas a principal é aquela que deverá ocorrer dentro do Ser Humano. Em 2012, cultive CONTETAMENTO E SAÚDE!




2 comentários:

Anônimo disse...

Gostaria de acrescentar ao seu belo texto: desapegar dos desejos...
Abraços!
Thais Mol

Um brasileiro disse...

ola. estive por aqui. muito legal. apareça por la. abraços.