24 março 2010

A Vida é...


Não se pode ajudar uma pessoa que não permite ser ajudada. Cada um tem um nível evolutivo diferente e traça sua vida de acordo com as necessidades que este nível evolutivo impõe. Dentro destas metas traçadas antes mesmo do nascimento, colocamos em nossas próprias vidas desafios maiores ou menores, dons e deficiências, facilidades e dificuldades de todo nível. A vida de cada um se cumpre de acordo com estes parâmetros cármicos e de acordo com nosso livre arbítrio. Ninguém tem o direito de querer interferir com as escolhas pessoais de cada um. O que podemos fazer é ajudar a ampliar a consciência e aumentar o leque de opções que um indivíduo vê à sua frente. Talvez com mais opções e com mais consciência, a pessoa opte por caminhos mais suaves rumo à evolução. Se uma pessoa opta por ficar estagnada, só nos resta observar a vida tomando procedimentos para obrigar esta pessoa a se mover, e a vida nem sempre é suave...

Frente às decisões tomadas por pessoas à nossa volta temos que livremente tomar nossas próprias decisões. Tanto mais sábias serão nossas decisões, quanto menos calcadas no ego e no astral elas forem. Se conseguíssemos tomar todas nossas decisões baseados no Espírito e na clara racionalidade, descompromissados e abnegados, nossa vida teria um rumo correto e forte. Todas as vezes que vacilamos por interferência do astral e do ego, desviamos nosso rumo e precisamos e impulsos internos e externos para nos recolocar no rumo original. Os impulsos internos geralmente vêm em forma de doenças; algumas vezes, de sonhos e insights. Os impulsos externos vêm em forma de acidentes, confrontos e atritos; algumas vezes, de conselhos e sincronicidades. Assim caminhamos.

Quando uma pessoa se desloca de forma irrecuperável de seu caminho previamente traçado, seu Espírito se incumbe de "abortar" aquela existência. Este processo pode ocorrer de dentro para fora, como uma doença terminal, ou de fora para dentro, como um acidente fatal. Muitas vezes, porém, assume a forma de um "abondono" do Espírito, que se retira da existência, deixando para trás uma "casca" onde só habitam o ego, o astral e miasmas. Um lento processo de decomposição em vida se inicia e leva inexoravelmente para a morte. Infelizmente é comum que a morte tarde...