Lilith

“Lilith, rainha dos súcubos,
coorte, alfim, ilha de Tule, flor de espuma!
Em tua taça bebo o ouro da morte
e entro nos passos reais do silêncio da bruma...”
coorte, alfim, ilha de Tule, flor de espuma!
Em tua taça bebo o ouro da morte
e entro nos passos reais do silêncio da bruma...”
Dário Velloso
Um Demônio da Noite
LILITH é uma figura controversa e na maioria das vezes incompreendida. Um ser mitológico que se apresenta como demônio, como criatura da noite, como deusa maligna, mas que guarda consigo a chave para o entendimento completo do mundo feminino. Trata-se, na verdade de um importante arquétipo do Inconsciente Coletivo e que se manifesta em todos nós de infinitas formas. É necessário conhecê-la e compreendê-la para que possamos lidar com suas manifestações.

Lilith é conhecida como um demônio feminino da noite que teve origem na antiga Mesopotâmia. Lilith era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 aC. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 aC. A palavra “noite” em Hebraico se diz Laylah e guarda relação com o nome Lilith. Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como “coruja”, na famosa tradução inglesa da bíblia, a King James Version. Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a Lua, pois assim como a Lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos a associam a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. Muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual. O Relevo Burney (ilustração acima), um relevo sumério, representa Lilith.
A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica. Uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que viam Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiram as lendas vampíricas, as lendas de que Lilith tiria 100 filhos por noite, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplismente lillim. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por um súcubus dificilmente um homem saía com vida. Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aberto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.
Lilith figura como um demônio da noite nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash). Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa, vindo a tornar-se a mãe dos demônios. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusou-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden. Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael (Satã) que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão, fazendo-os cometer o adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith pretende destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceita sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.

Lilith figura como um demônio da noite nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash). Lilith é também referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa, vindo a tornar-se a mãe dos demônios. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusou-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden. Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael (Satã) que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão, fazendo-os cometer o adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith pretende destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceita sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
A Lua Negra
O psicólogo Roberto Sicuteri escreveu o livro “Lilith: A Lua Negra” apresentando-nos o arquétipo da chamada “Mãe Devoradora”, baseando-se no mito de Liltih. Sicuteri parte da idéia do Adam Kadmon, um ser primordial andrógino que foi criado por Deus do barro e do sopro divino. As escrituras dizem: "os criou macho e fêmea". O Senhor não permanece onde macho e fêmea não estão unidos. "Os abençoou e deu a eles o nome de Adão" (do Hebraico “adamah”, terra, donde “Adam”, “ que foi da terra tomado”). Adão então pediu uma companheira porque estava insatisfeito. Afastou-se das práticas sexuais indiferenciadas quando conseguiu reconhecer a mulher. É apenas no Gênesis II que aparece dotado de alma e capaz de reconhecer a necessidade da mulher. No Talmud e no Zohar a androginia também está explícita: o nome Adão foi compreendido como englobando macho e fêmea (Adam Kadmon). “A fêmea estava atada ao lado do macho e Deus mergulhou o macho em um profundo torpor e ele ficou estendido sobre o terreno do Templo. Então Deus separou-a dele e paramentou-a como uma noiva”. No Gênesis, aparece de forma mais implícita: “E Deus criou o homem à sua imagem, na Divina imagem Ele os criou; macho e fêmea os criou”. A mais respeitável obra judaica sobre a interpretação do Gênesis, o Midrash Rabbah, diz textualmente: “quando o Sagrado, Abençoado seja Ele, criou o primeiro homem, Ele o criou andrógino”.



Encarnando o feminino negativo, Lilith transfigura-se, posteriormente, em inúmeras deusas lunares (Ishtar, Astarte, Isis, Cibele, Hécate), arquétipos das forças incontroláveis do submundo – a Lua Negra. Até ser personificada pela bruxa, na Idade Média, contra a qual o homem moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história. Mas existem muitas outras histórias sobre Lilith. Dizem que ela significa a outra ou o outro num triângulo amoroso. Para os assírios, era considerada um demônio. No Zohar também é assimilada como a rainha dos demônios que incitava os homens. Na Kabala, pode corresponder à 10º sefirah, Malkuth, que reina no submundo e na escuridão, incapaz de contatar Deus, sempre sujeita a tentações e frustrações.
Lil é uma raiz suméria que aparece na formação do nome de várias divindades e de espíritos maus. Há uma etimologia hebraica que fazia derivar o nome de Lilith de Layl ou Laylah, “noite”. Lilith-Lilitu-Lulu é a variável do demoníaco na área hebraica do oriente médio, expressão da paixão turva da sexualidade desenfreada. Segundo a imaginação humana, tendo fugido do Éden, Lilith conseguiu superar as infernais plagas desérticas desabitadas e é ali que se inicia o reino de todos os Diabos. Lilith se tornou para os semitas uma figura terrífica para as parturientes e crianças, porque as rapta. Em certos textos ela vem descrita como principal demônio feminino. Nos ataques noturnos de Lilith os homens sentiam terrível opressão torácica e impotência. No dia seguinte sentiam peso, depressão, dor de cabeça, choro. À Lilith é atribuída também a qualidade de vampiro. Ela também provoca fenômenos nervosos de origem histérica. Considerava-se que ela provocava doenças. Há uma versão que considera os demônios almas malvadas transformadas por Deus em espíritos malignos. Outra os quer multiplicados em seguida a relações sexuais entre um espírito malvado e o primeiro casal humano. Outra ainda diz que a cada sete anos há uma transformação: hiena macho em morcego, em vampiro, em urtiga, em abrunheira e esta em demônio. Diabos estão sempre próximos à água. O Talmud exorta o cuidado com os líquidos expostos nas casas. Mais tarde Lilith se estruturou como arquétipo e símbolo das proibições colocadas ao desejo sobre as quais vão se agregar influências religiosas de culto e psicológicas, transformando-a em tabu. De um lado, permanece como espírito maligno terrestre evoluindo no símbolo da bruxa e de outro se torna uma divindade astral ligada à Lua, dando assim corpo à imagem da Lua Negra.

Na tradição egípcia e Grego-romana as luas crescente e cheia correspondem à Grande Mãe. A nova é a Lua Negra, a ausente, o demônio da obscuridade. Os demônios femininos, o dragão das trevas, tragam o homem e esterilizam a terra. A história típica de base é a experiência das fases lunares. Com a projeção do tema interno na Lua, Lilith assume um caráter numinoso (potencial, sacro) e religioso, manifestando o lado feroz das divindades femininas. Para os adoradores dos deuses da área pré-cristã bem e mal se fundiam na mesma divindade. Como Lilith fugiu do Éden deixando uma mensagem de rancor e ódio, a deusa Lua foge do céu e se faz negra, vingativa, irritada. Os véus de Ísis são símbolos da fascinação que exercia nas fases, mesmo quando oculta. Na arte decorativa egípcia há a representação de Ísis no símbolo negro da Lua. Às vezes traz a meia-lua negra sobre a testa.

É na psicologia dos gregos que está em grau máximo a potência e o alcance do mito de Lilith. A lua crescente corresponde à virgem do ar; a cheia, à ninfa da terra e a minguante, à velha do mundo. As três constituíam uma pessoa una e trina. A trindade básica se repetia em múltiplos até nove e dessa estrutura derivou o calendário do tempo (ano, meses e semanas). A figura fundamental é Koré (do Grego “koré”: “donzela”) como protótipo da deusa jovem centrada no arquétipo lunar. Koré se torna mãe e filha, mas conserva seus componentes de masculino e feminino juntos. Em sentido absoluto será Perséfone (do Grego “Persephoneia”: “o som da destruição”), filha de Deméter. Vai se identificar totalmente com Kore-Hécate, esposa do deus infernal Hades (Plutão), rainha do Tártaro, guardiã do mundo subterrâneo. Perséfone é a ruptura do equilíbrio, o último quarto da fase lunar. No inferno ela perde a lembrança das flores que tinha nas mãos e conhece as trevas mais profundas, onde reina a morte. Perséfone é a parte que a psique consciente não consegue aceitar. Na Grécia Hécate é a figura mais representativa do mito de Lilith. Ela concentra a carga imaginal mais destrutiva e aterrorizante. Ela não é logo percebida como parte obscura e símbolo do proibido. É a testemunha do rapto inesperado da jovem virgem por Hades. Depois dela vem a feiticeira medieval. A Hécate-Lua Negra é bela, uma Circe homérica. Circe apresenta-se como a possibilidade ideal de satisfação absoluta. Pode conceder o êxtase erótico, mas ao preço da perda da liberdade. Ela é o mistério do não retorno: satisfação e perdição. É a Lilith que se vê e se sente aceita.

As amazonas são sacerdotisas da Lua, guardiãs da vida e da morte. Filhas de Dánao, quando os filhos nasciam, os meninos eram mortos. Obrigadas a casar, as Danaídes matavam os maridos. A sereia é a imagem mais inconsciente e terrível de Lilith, pois reúne todas as características destrutivas. A Perséfone helênica se torna, no culto romano, a temida e tenebrosa Prosérpina, rainha e guia dos infernos. Deméter, deusa lunar da fertilidade, se torna Cibele. Artêmis será a Diana caçadora. Hécate é considerada, com Medéia, a sacerdotisa das bruxas. A Medéia de Eurípedes representa a mulher que vive inteiramente a tensão em relação à própria liberação do jugo patriarcal e das leis impostas pelo homem. Os romanos eram muito supersticiosos. Em Roma a mulher sofreu até a culminante carnificina imposta pela Igreja, a mais devastadora repressão sexual que o homem já realizou.


Lilith se manifesta na linguagem onírica. Ela assume sua imagem terrífica definitiva em Pandora ou Aurélia, nas quais se encontram Hécate e Perséfone. O lado negro é sempre o aspecto Lilith, sempre reprimido no inconsciente. No tema natal de Nietzsche a Lua Negra diz respeito à relação com o feminino, a Ânima, a mulher e Nietzsche vive sua Lilith em Lou Salomé. A evolução da Ânima aqui é assinalada pelo contraste entre aspiração ideal, sublimação e demandas do cotidiano concreto. A Lua Negra aqui se encontra oposta à Lua: fuga da mulher e sublimação. Lilith, no setor do horóscopo da relação com o parceiro, açula as sugestões eróticas ao máximo grau.
As Vestes de Afrodite

Ao soar meia noite em ponto, onde provavelmente todas as criaturas da noite estejam despertas entre morcegos, corujas, pássaros agoureiros, répteis, insetos venenosos e peçonhentos, seres pertencentes à escuridão, veremos a filha de Satã levantar de seu túmulo, com suas roupas e véus esvoaçantes ao vento, seus cabelos negros exalando perfumes de flores, principalmente a “dama da noite”, aquela essência doce que enche a noite de magia e mistério, sentimento que temos ante o aroma desta planta em alguma rua deserta... Como um louco que vê a morte e não teme o seu poder de aniquilamento, Lilith caminha à nossa direção, voa como uma coruja até nossa morada, invade nossa vida privada, seduz nossa alma pagã de solitário! Suga o nosso sangue mas nos dá prazer, e o prazer segundo Oscar Wilde, é “a única coisa na vida que vale a pena!”. Deixemo-nos seduzir por esta força oculta, mas um lembrete que pode entoar como advertência: “Cuidado homens inocentes, com Lilith. Ela é um símbolo, uma força inconsciente oculta dentro da mulher, onde o seu poder pode ser de prazer ou dor, amor ou ódio”.

Há duas versões correntes para o nascimento de Afrodite. A versão mais antiga é provavelmente a divulgada por Hesíodo, que a dá como filha de Urano; a mais recente, mencionada por Homero, Eurípides e Apolodoro, relata ser ela filha de Zeus e Dione. O local de seu nascimento pode ter sido a ilha de Citera, ao sul do Peloponeso, ou Chipre; daí ela ser freqüentemente chamada de "Citeréia" ou de "Cípris". Embora casada com Hefesto, o deus do fogo, Afrodite teve pelo menos dois amantes notáveis: Ares, o deus da guerra, e Anquises, um descendente de Trós, o primeiro rei de Tróia. De sua ligação com Ares nasceram Eros, o deus que desperta paixões em homens e deuses com suas flechas; Fobos e Deimos, o medo e o pavor; e a bela Harmonia. De Anquises nasceu o herói troiano Enéias, considerado pelos romanos ancestral de Rômulo e Remo, os míticos fundadores de Roma.
Afrodite é personagem de numerosas lendas, e eram especialmente notórias suas vinganças quando não era reconhecida ou era menosprezada por alguém. Exceção à regra é a sua participação na lenda de Pigmalião. Além dessa lenda, a do Julgamento de Páris, a de Adônis, a de Psiquê e a de Teseu e Hipólito, o episódio mais famoso é o da rede de Hefesto, contado por Homero. Mas a nós, o que nos interessa agora é o mito que nos conta de suas quatro roupagens, o que inevitavelmente nos remete às quatro faces do feminino.

Nos Períodos Arcaico e Clássico Afrodite era representada como uma mulher bela e jovem, sempre vestida, às vezes com um certo ar lânguido que apenas insinuava seu 'status' de deusa do amor. A partir do fim do Período Clássico, após a Afrodite de Cnidos, famosíssima escultura de Praxíteles, passou a ser mostrada com formas voluptuosas, nua ou sumariamente vestida, em
poses nitidamente provocantes. Nas pinturas de vasos, no entanto, quase sempre aparecia vestida. Mas o mito nos fala de quatro vestes que foram recebidas por Afrodite das mãos da Horas, as ninfas de Chronos, o Tempo. Isto sugere que conforme as hortas passam, conforme o tempo passa, Afrodite muda suas vestes, suas aparências, sua essência.

Afrodite nasceu das espumas do mar como Anadyomene (“a que se eleva do mar"). Sua roupagem é branca como é a espuma (em Grego: “aphros”, “Aphodites”: “as que veio da espuma”). Ë a mais bela de todas as deusas, capaz de inspirar o amor em qualquer seu vivente, mortal ou imortal. Deusa mãe, é a deusa da vida, é o dom da vida que vem das profundezas do mar. Neste sentido é deidade similar a Yemanjah e a Maria (do Latim “mare”, do Hebraico “Miriam”: “a que veio do mar”), ligada à noite, à lua e às estrelas.

Por sobre suas vestes alvas, Afrodite usa um manto azul. Nesta roupagem se eleva aos céus e se torna Urânia (“celeste”), a Virgem dos Céus. Recepcionada nas alturas por seu pai Urano, o Céu, Afrodite dele recebe uma coroa de estrelas e um cinturão de constelações chamado Zodíaco (do Grego “Zoon Kiklon”, “o Círculo dos Animais”). Urânia, ou Afrodite Urânica, é a conhecida Sofia (do Grego “sophia”, “sabedoria”) que traz das alturas eternas as verdades imutáveis do mundo, a sabedoria. Tais verdades ela sussurra e revela aos ouvidos de seus amigos e “manter amizade com Sofia” se diz em Grego “philosophia”. Esta Urânia sábia, pura, bela e casta, vestida de azul e branco e coroada de estrelas pode ser imadiatamente associada à Virgem Maria, Nossa Senhora Aparecida.
Mas conforme o tempo passa Afrodite mais uma vez muda suas vestes e transforma sua essência. Desta vez se apresenta vestida de vermelho e é chamada de “Pandemia”, “aquela que a todos os povos atinge” e insufla ao seu redor o “pandemônio”, criando a paixão e insuflando a sexualidade. Afrodite Pandemia é o amor carnal, o instinto sexual e a volúpia desenfreada. Neste sentido tem muito em comum com Lilith, “feita de sangue e saliva”, e resgata a sexualidade feminina livre e nascente, recordando os rituais de fertilidade do verão e da lua cheia.
Por sobre as vestes vermelhas Afrodite usa um manto negro e cobre seu rosto com um capuz. Nesta apresentação, empunhando uma foice (ou para ser exato um alfanje) Afrodite que já se apresentou como a vida, agora se apresenta como a morte. A deusa ceifa as vidas dos mortais, tal qual o agricultor ceifa o trigo dourado nos campos. Mas a morte não é fim: como a semente que desce às trevas das profundezas da terra, o morto há de renascer na primavera, na Páscoa. Afrodite oculta seu rosto para que ninguém se apaixone pela morte e venha a descobrir seu segredo: a morte é tão bela quanto a vida e é a mesma e única deusa mãe que nos dá a vida e a morte, o nascimento e a ressurreição, em seu ciclo eterno, perfeito e harmônico.
Mas conforme o tempo passa Afrodite mais uma vez muda suas vestes e transforma sua essência. Desta vez se apresenta vestida de vermelho e é chamada de “Pandemia”, “aquela que a todos os povos atinge” e insufla ao seu redor o “pandemônio”, criando a paixão e insuflando a sexualidade. Afrodite Pandemia é o amor carnal, o instinto sexual e a volúpia desenfreada. Neste sentido tem muito em comum com Lilith, “feita de sangue e saliva”, e resgata a sexualidade feminina livre e nascente, recordando os rituais de fertilidade do verão e da lua cheia.
Por sobre as vestes vermelhas Afrodite usa um manto negro e cobre seu rosto com um capuz. Nesta apresentação, empunhando uma foice (ou para ser exato um alfanje) Afrodite que já se apresentou como a vida, agora se apresenta como a morte. A deusa ceifa as vidas dos mortais, tal qual o agricultor ceifa o trigo dourado nos campos. Mas a morte não é fim: como a semente que desce às trevas das profundezas da terra, o morto há de renascer na primavera, na Páscoa. Afrodite oculta seu rosto para que ninguém se apaixone pela morte e venha a descobrir seu segredo: a morte é tão bela quanto a vida e é a mesma e única deusa mãe que nos dá a vida e a morte, o nascimento e a ressurreição, em seu ciclo eterno, perfeito e harmônico.
Marias
Da união da imagem de Afrodite à imagem da deusa latina Fortuna, emerge das águas Maria. Em Hebraico o nome “Miriam” significa “aquela que veio do mar” e foi traduzido para o Latim com “Maria” (“aquela que veio do mar”). Fortuna era a deusa romana que trazia nas mãos a roda do destino (a Roda da Fortuna). Deusa celeste com temperamento agitado e imprevisível, Fortuna, vestida de branco com seu manto azul, ornava suas vestes com o cinturão de estrelas.

Maria é então a amálgama católica de todas estas Deusas Mães, verdadeira representante atual da chamada Grande Mãe. No Brasil, sabemos que a expressão máxima de Maria se dá na forma de Nossa Senhora Aparecida. Em 1717, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil, após várias horas pescando sem resultados, três pescadores retiraram do rio Paraíba o corpo de uma imagem sem cabeça. Em seguida, lançada a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem. Surpresos, lançaram a rede pela terceira vez e a pescaria foi tanta que puderam encher suas canoas. Esses três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. A imagem foi levada, a princípio, ao oratório de sua humilde casa, e diante dela realizavam suas orações. E desde aquele tempo Nossa Senhora começou a fazer milagres ali devido à crescente devoção do povo. Em 1745 foi construída uma capela no morro dos coqueiros, que margeia o Paraíba e uma missa foi celebrada. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome. Em 1888 a antiga capela foi substituída por outra maior. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, e em 1908, o santuário foi elevado à dignidade de Basílica pelo Papa. Em 1930, o Papa Pio XI, proclamou Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Em 1967, no aniversário de 250 anos de devoção, o Papa Paulo VI ofereceu a Rosa de Ouro ao Santuário Nacional inteiramente dedicado à Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

Lucas diz-nos que, entre as mulheres que seguiam Jesus e o assistiam com seus bens, estava Maria Madalena, ou seja, uma mulher chamada Maria, que era originária de Migdal Nunayah (Magdala), Tariquea em grego, uma pequena povoação junto ao lago da Galiléia, a 5,5 km ao norte de Tiberíades. Dela Jesus havia expulsado sete demônios, o que equivale dizer “todos os demônios”. A expressão pode ser entendida tanto como uma possessão diabólica quanto como uma doença do corpo ou do espírito. Os Evangelhos sinópticos a mencionam como a primeira de um grupo de mulheres que contemplou, de longe, a crucificação de Jesus e que permaneceu sentada em frente ao sepulcro, enquanto sepultavam Jesus. Assinalam que, na madrugada do dia depois do sábado, Maria Madalena e outras mulheres voltaram ao sepulcro para ungir o corpo com os perfumes que haviam comprado; é, então, que um anjo lhes comunica que Jesus havia ressuscitado e as encarrega de levarem a notícia aos discípulos.

Maria Madalena foi identificada freqüentemente com outras mulheres que aparecem nos Evangelhos. Na Igreja Latina, a partir dos séculos VI e VII, houve a tendência de identificar Maria Madalena com a mulher pecadora que na casa de Simão, o fariseu, ungiu os pés de Jesus com suas lágrimas. Por outro lado, alguns Padres a escritores eclesiásticos, harmonizando os evangelhos, já haviam identificado esta mulher pecadora com Maria, irmã de Lázaro, que em Betânia unge com um perfume a cabeça de Jesus. Mateus e Marcos, no trecho correspondente, não mencionam o nome de Maria, apenas dizendo tratar-se de uma mulher e que a unção ocorreu na casa de Simão, o leproso. Em conseqüência disso, no Ocidente, devido principalmente a São Gregório, generalizou-se a idéia de que as três mulheres eram uma só pessoa.
Mas os dados evangélicos sugerem apenas que se deve identificar Maria Madalena com a Maria que unge Jesus em Betânia, pois presumivelmente é a irmã de Lázaro. Os evangelhos também não permitem deduzir que seja a mesma que a pecadora que, segundo Lucas, ungiu Jesus, embora a identificação seja compreensível pelo fato de São Lucas, imediatamente depois do relato em que Jesus perdoa esta mulher, mencionar que algumas mulheres o ajudavam, entre elas Maria Madalena, de quem ele havia expulsado sete demônios. Além disso, Jesus elogia o amor da mulher pecadora: muitos pecados lhe são perdoados porque muito amou e também se percebe um grande amor no encontro entre Maria e Jesus depois da Ressurreição. Em todo caso, mesmo em se tratando da mesma mulher, seu passado de pecados não é um desdouro. Pedro foi infiel a Jesus e Paulo um perseguidor dos cristãos. A grandeza deles não está na sua imunidade ao pecado, mas no seu amor.
Magdalena: Santa, prostituta, mulher comum, profeta, seguidora. Tudo isso em uma só mulher e em todas. Madalena mostra que a mulher, apesar de viver numa sociedade patriarcal, traz dentro de si os primórdios do feminino eterno, de Lilith, e que, apesar do surgimento do patriarcado com o Judaísmo e conseqüente Cristianismo, a mulher conserva dentro si as forças que a regem, de mãe e mulher. A beleza da alma feminina, a força, resgate desse feminino, não está na volta do matriarcado e sim, na união entre patriarcado e matriarcado, num fratriarcado. A relação Cristo-Magdalena, diferentemente da ligação Adão-Lilith, não é uma imposição de um sobre o outro e sim uma união, uma identificação onde cada um mantém seu ponto de vista e mesmo assim vislubram a harmonia e a união dos opostos.
Magdalena: Santa, prostituta, mulher comum, profeta, seguidora. Tudo isso em uma só mulher e em todas. Madalena mostra que a mulher, apesar de viver numa sociedade patriarcal, traz dentro de si os primórdios do feminino eterno, de Lilith, e que, apesar do surgimento do patriarcado com o Judaísmo e conseqüente Cristianismo, a mulher conserva dentro si as forças que a regem, de mãe e mulher. A beleza da alma feminina, a força, resgate desse feminino, não está na volta do matriarcado e sim, na união entre patriarcado e matriarcado, num fratriarcado. A relação Cristo-Magdalena, diferentemente da ligação Adão-Lilith, não é uma imposição de um sobre o outro e sim uma união, uma identificação onde cada um mantém seu ponto de vista e mesmo assim vislubram a harmonia e a união dos opostos.
Lilith Redimida

Há um grupo brasileiro composto por homens e mulheres que apresenta uma proposta de relacionamento no mínimo curiosa. Este grupo de autodenomina “Matriarca” e apregoa a dominação do “macho” pela mulher. Em um de seus textos encontra-se: “Ao assumir a posição dominante na relação, a mulher está dando um passo importante para reafirmar seu status na sociedade. Ela não é mais submissa ou agente passiva da relação, ao contrário, passa a ser o centro da relação. No plano sexual passar a ser quem decide e determina. Ao assumir o controle da sexualidade masculina ela esta se libertando de séculos de submissão e resgatando os princípios elementares da Fêmea. Está libertando o homem de uma opressão cruel e infame, que nutriu na mente dele uma mentira, a falsa superioridade masculina, que vem torturando e matando uma massa incomensurável de pessoas, principalmente homens, ao longo desse tempo. Diferente da proposta do matriarcado ou do patriarcado tradicional, a Supremacia Feminina, um Matriarcado erótico, é uma proposta de libertação total de homens e Mulheres de todas as idades e níveis sociais. Liberta a Mulher de uma injusta e absurda posição de inferioridade e o homem de uma errônea posição de superioridade. Esse novo status vem se somar às conquistas femininas na vida comum, política e econômica. Vem para suprir uma reclamação feminina quanto à qualidade das relações sexuais e afetivas. O homem machista e egoísta deve dar espaço ao homem submisso e escravo da mulher. Escravo viril, submisso não anulado, mestre na arte de dar prazer à Mulher, não ciumento ou possessivo, homem livre que se dá a escravidão por desejo e alegria, se dá por ser livre para escolher, ir e vir (...). Em verdade são homens livres que se entregam por desejo e paixão, são submissos ao princípio da Femina Suprema, logo, submissos a todas as Mulher Superiores podem ser escravos de uma Mulher por amor e paixão, mas por dedicação e essência são de todas e a todas devem adorar. Esse homem começará um longo e prazeroso caminho de transformação intima. Será um homem seguro nesta nova masculinidade, será feliz com sua nova virilidade. Não será mais um marido ou namorado, será um escravo da Femina Suprema. Como homem livre poderá se entregar sem medos. Livre dos ciúmes patéticos, da insegurança que o castra e o torna impotente, este novo homem gozará a vida como nenhuma outra geração de homens jamais logrou fazê-lo. Por paradoxal de posso parecer, este homem é livre da Mulher, é senhor de sua vida e destino. Por ter reconstruído sua virilidade, por entender o que é a nova masculinidade, ele é forte e inteiro, logo pode prescindir do domínio da Mulher-Mãe, e se dar à Fêmea”.

Há um grupo brasileiro composto por homens e mulheres que apresenta uma proposta de relacionamento no mínimo curiosa. Este grupo de autodenomina “Matriarca” e apregoa a dominação do “macho” pela mulher. Em um de seus textos encontra-se: “Ao assumir a posição dominante na relação, a mulher está dando um passo importante para reafirmar seu status na sociedade. Ela não é mais submissa ou agente passiva da relação, ao contrário, passa a ser o centro da relação. No plano sexual passar a ser quem decide e determina. Ao assumir o controle da sexualidade masculina ela esta se libertando de séculos de submissão e resgatando os princípios elementares da Fêmea. Está libertando o homem de uma opressão cruel e infame, que nutriu na mente dele uma mentira, a falsa superioridade masculina, que vem torturando e matando uma massa incomensurável de pessoas, principalmente homens, ao longo desse tempo. Diferente da proposta do matriarcado ou do patriarcado tradicional, a Supremacia Feminina, um Matriarcado erótico, é uma proposta de libertação total de homens e Mulheres de todas as idades e níveis sociais. Liberta a Mulher de uma injusta e absurda posição de inferioridade e o homem de uma errônea posição de superioridade. Esse novo status vem se somar às conquistas femininas na vida comum, política e econômica. Vem para suprir uma reclamação feminina quanto à qualidade das relações sexuais e afetivas. O homem machista e egoísta deve dar espaço ao homem submisso e escravo da mulher. Escravo viril, submisso não anulado, mestre na arte de dar prazer à Mulher, não ciumento ou possessivo, homem livre que se dá a escravidão por desejo e alegria, se dá por ser livre para escolher, ir e vir (...). Em verdade são homens livres que se entregam por desejo e paixão, são submissos ao princípio da Femina Suprema, logo, submissos a todas as Mulher Superiores podem ser escravos de uma Mulher por amor e paixão, mas por dedicação e essência são de todas e a todas devem adorar. Esse homem começará um longo e prazeroso caminho de transformação intima. Será um homem seguro nesta nova masculinidade, será feliz com sua nova virilidade. Não será mais um marido ou namorado, será um escravo da Femina Suprema. Como homem livre poderá se entregar sem medos. Livre dos ciúmes patéticos, da insegurança que o castra e o torna impotente, este novo homem gozará a vida como nenhuma outra geração de homens jamais logrou fazê-lo. Por paradoxal de posso parecer, este homem é livre da Mulher, é senhor de sua vida e destino. Por ter reconstruído sua virilidade, por entender o que é a nova masculinidade, ele é forte e inteiro, logo pode prescindir do domínio da Mulher-Mãe, e se dar à Fêmea”.

Durante séculos, desde o estabelecimento definitivo do Patriarcado na Sociedade Ocidental pela Civilização Judaico-Cristã (a partir do Século X aC), a mulher vem sofrendo um processo brutal de castração e de controle absoluto de sua sexualidade por parte do “macho”. Como se lê no texto do “Matriarca”, este processo baseia-se no medo como causa, enquanto o medo do macho em se ver dominado e destituído de sua potência, e como arma de coação, enquanto o medo que impõe o controle à força. Em graus variáveis esta castração foi e é exercida sobre a mulher pelo medo. A mulher que se vê desacreditada em sua capacidade intelectual, a mulher que é relegada a um segundo plano no mercado de trabalho, a mulher que se vê impedida de exercer seu direito à propriedade, a mulher que se vê dependente social, econômica e afetivamente do “macho”, a mulher que não reconhece seus filhos como frutos de seu ventre, mas como filhos do “macho”, a mulher que se vê impedida de exercer livremente sua sexualidade, a mulher que é obrigada a “recatar-se”, despida de sua vaidade estética natural, a mulher que se vê mutilada fisicamente por cirurgias de mastectomia e histerectomia, a mulher mutilada pelos terríveis métodos da circuncisão feminina parcial ou total.

Ártemis renascida inverte o jogo e apresenta ao “macho” exatamente as mesmas opções de castração. O intuito aqui não o da simples dominação, como pode parecer aos olhos patriarcais horrorizados, mas o de usar “fogo contra fogo” e fazer o “macho” experimentar um pouco de seu próprio veneno. Esta proposta prática equivale totalmente à perseguição do “macho” pelos cães de Ártemis e o uso do arco e das flechas de prata da deusa para subjugar definitivamente o “macho” e alcançar a liberdade para ambos: macho e fêmea, homem e mulher, Masculino e Feminino. A alternativa é uma sociedade igualitária, onde não haja nem Matriarcas, nem Patriarcas, mas onde todos sejam irmãos e livres, onde o sentimento supremo seja a fraternidade. Esta sociedade, ainda num plano utópico, chamar-se-ia Fratriarcado. Parafraseando Caetano Veloso: se não temos Mátria, temos Pátria, mas queremos Frátria. Devemos lutar contra os preconceitos que nos aprisionam, tornando-nos mais abertos, aceitando em nós a Deusa Mãe e o Deus Pai, em uma perfeita e plena harmonia e sem a plena compreensão e aceitação de Lilith, isto jamais será possível.
“Vênus Urânia, Sol, num poente agoníaco.
Ilusão dos sentidos, flor de espuma.
Lótus de volúpia, os olhos do zodíaco.
Astro do sonho a mergulhar na bruma.
Bruxa cruel, de olhos do infortúnio!
Toda de neve, a cordilheira linha de finos rutílos punhais,
cordilheira da morte, val da morte, para imortais...”
Dário Velloso
Ilusão dos sentidos, flor de espuma.
Lótus de volúpia, os olhos do zodíaco.
Astro do sonho a mergulhar na bruma.
Bruxa cruel, de olhos do infortúnio!
Toda de neve, a cordilheira linha de finos rutílos punhais,
cordilheira da morte, val da morte, para imortais...”
Dário Velloso

Compilação: Bernardo de Gregorio
Ilustrações: Jasper Goodall
Bibliografia e Textos originais:
“Lilith: A Lua Negra” de Roberto Siocuteri
“O Livro de Lilith” de Barbara Black Koltuv
“Mitologia Grega” de Junito de Souza Brandão
“Jardim do Éden Revisitado” de Roque de Barros Laraia
“Os Caminhos da Grande Mãe” de Bernardo de Gregorio
“Lilith: A Deusa da Noite” de Rosane Volpatto
“Graecia Antiqua” de Wilson A. Ribeiro Jr.
“Lilith: A Origem do Vampirismo na Mitologia Judaica” de Marcos T. R. Almeida
Ilustrações: Jasper Goodall
Bibliografia e Textos originais:
“Lilith: A Lua Negra” de Roberto Siocuteri
“O Livro de Lilith” de Barbara Black Koltuv
“Mitologia Grega” de Junito de Souza Brandão
“Jardim do Éden Revisitado” de Roque de Barros Laraia
“Os Caminhos da Grande Mãe” de Bernardo de Gregorio
“Lilith: A Deusa da Noite” de Rosane Volpatto
“Graecia Antiqua” de Wilson A. Ribeiro Jr.
“Lilith: A Origem do Vampirismo na Mitologia Judaica” de Marcos T. R. Almeida
"Lilith" de Dário Velloso
“Íncubus e Súcubus” de Bernardo de Gregorio
“Íncubus e Súcubus” de Bernardo de Gregorio
"Solidão e Fé" de Bernardo de Gregorio
"A Magdalena" de Bernardo de Gregorio
Um comentário:
Perfeito.!Busquei muito essa analogia com Maria e achei aqui.
Obrigada.
Postar um comentário